maio 31, 2008

A Vision of Students Today

a short video summarizing some of the most important characteristics of students today - how they learn, what they need to learn, their goals, hopes, dreams, what their lives will be like, and what kinds of changes they will experience in their lifetime. Created by Michael Wesch in collaboration with 200 students at Kansas State University.

Music by Try^d: http://tryad.org/listen.html

Download higher quality wmv:
http://www.mediafire.com/?ajm0lzxh223

mov version:
http://www.mediafire.com/?3xbhmdmsfmd

More information:
http://mediatedcultures.net/ksudigg/?...

This work is licensed under a Creative Commons
Attribution-Noncommercial-Share Alike 3.0 License. So you are welcome to download it, share it, even change it, just as long as you give me some credit and you don't sell it or use it to sell anything.

maio 30, 2008


maio 26, 2008

maio 25, 2008

Cohn-Bendit pede desculpas

Mário Maestri *
Correio da Cidadania

Daniel Cohn-Bendit acaba de pedir às novas gerações que esqueçam o Maio Francês, já que não mais existiria o mundo contra o qual lutou há quarenta anos. Para não deixar dúvidas sobre o dito, pontificou que aquele «passado morreu» definitivamente, antes de sair em tour mundial para divulgar livro de entrevistas denominado inicialmente com o título lapidar de Forget 68. Negando a contemporaneidade de 1968, Cohn­‑Bendit associa-se com destaque ao esforço em reduzir aquelas jornadas a mera mobilização juvenil contra o mundo dos genitores. «Sessenta e oito foi a revolta dos jovens contra o mundo criado pelos seus pais [...] após a guerra, [...] rígido e conservador [...]», pontificou o ex-militante do Movimento 22 de Março, da Universidade de Nanterre. Os novos direitos das mulheres, homossexuais, deficientes, etc., e a consciência ecológica de pós­‑68 teriam criado um mundo verdadeiramente novo, tornando anacrónicas lutas velhas de quatro décadas, inadequadas à sociedade que soube recriar­‑se permanentemente.

Os sucessos de 1968 foram esforço de ruptura revolucionária da ordem capitalista e de construção de socialismo democrático e revolucionário que garantisse, nos limites das possibilidades históricas, a realização da humanidade. Foram movimentos de rebeldia com epicentros nos EUA, Itália e Alemanha Federal, que alcançaram ápice em 1968 na greve geral dos trabalhadores franceses, desmobilizada e liquidada pelo Partido Comunista Francês. Às jornadas de 1968 seguiram-se duríssimas lutas mundiais entre o capital e o trabalho, com confrontos memoráveis como os do Vietname, Laos e Camboja; do Chile (1969-73); de Portugal (1974­‑76); da Nicarágua (1979-1990), etc. Enormes movimentos de insurgências pelo tsunami liberal­‑conservador que, sobretudo desde 1989, engoliu através do mundo, com fome pantagruélica, conquistas sociais obtidas nas décadas anteriores.

É precisamente a vigência das reivindicações, esperanças e experiências de 68 que enseja o esforço mundial, fortemente midiatizado, pelo seu arquivamento definitivo. Projecto que se apoia fortemente em muitos dos então jovens protagonistas daqueles sucessos, conquistados sob a dura pressão da derrota histórica dos trabalhadores, pelas benesses, facilidades e seguranças garantidas aos que defendiam com destaque os privilégios contra os quais lutavam no passado.

Os grandes movimentos sociais são normalmente associados a indivíduos tidos como protagonistas excelentes, não raro por conseguirem orientar os sucessos que vivem segundo as suas necessidades e tendências profundas. É quase automática a identificação de Marat e Robespierre à Revolução Francesa, de 1789; de Zapata e Pancho Vila à Revolução Mexicana, de 1910; de Lenin e Trotsky à Revolução Russa, de 1917; de Fidel e do Che à Revolução Cubana, de 1959. Há, porém, jornadas luminares como a Comuna de Paris, de 1871, que passaram à historia sem associação a indivíduos singulares, sobretudo como fruto dos esforços e sacrifícios de milhares de trabalhadores e populares, homens e mulheres – os communards.

Nos tempos actuais, acções multitudinárias são fusionadas a indivíduos, não raro por razões fortuitas e, cada vez mais, pelas necessidades da mídia, transformando-os, mais do que em líderes, em verdadeiros símbolos dos movimentos em questão. Foi o que de certo modo ocorreu com o Maio Francês, ligado fortemente às imagens de jovens como Daniel Cohn-Bendit, Alain Krivine e Jacques Sauvageot que, mesmo através das suas pequenas organizações, pouco ou quase nada influenciaram sucessos que transbordaram rapidamente os marcos da mobilização estudantil, ao serem abraçados fortemente pelas classes trabalhadoras e populares.

A fusão da história a indivíduos tende à qualificação da primeira a partir de actos privados ou públicos dos segundos: actos realizados eventualmente no calor dos sucessos, alguns anos após eles ou até mesmo décadas mais tarde. Essa visão ingénua dos sucessos sociais nasce da compreensão da história como produto da acção de homens providenciais, de naturezas transcendentes ao próprio devir histórico. Para tal percepção, para o bem e para o mal, as acções desses demiurgos contaminariam e definiriam os factos históricos que eles teriam criado.

Não há razão para duvidar da honestidade da defesa, em 1968, de Daniel Cohn-Bendit, então com 23 anos, do socialismo libertário, quando era alimentado pela força da insurgência do estudantado e operariado francês. Por mais que isto incomode, não há também motivo de espanto na traição daquelas posições, sob a terrível constrição ensejada pela recomposição autoritária das instituições do grande capital, com força avassaladora sobretudo nas últimas duas décadas.

Em Maio de 1968, Dany, dito “O Vermelho” pelo seu socialismo radical e cabelos ruivos, atacava as instituições que balançavam sob a dura mobilização operário-estudantil-popular. Com o refluxo social que se impôs anos mais tarde, a própria necessidade de manter o protagonismo que as jornadas revolucionárias lhe asseguraram contribuiu certamente para o seu crescente acomodamento à ordem que antes combatera. Se em 68 Dany le Rouge pregava a revolução sobre as barricadas parisienses, hoje ele se esforça para reparar os arranhões feitos nas instituições que o alimentam, cercado pelas múltiplas secretárias e assessores que lhe cabem por direito como deputado e líder do bloco ecologista do Parlamento Europeu. O que, folga dizer, lhe garante igualmente salário que não envergonharia sequer a deputado brasileiro – 250 mil reais ao ano! Fora as tantas outras mordomias vencidas pelos defensores excelentes do grande capital.

A Cohn-Bendit faltou apenas a fibra moral e social para viver a sua vida, coerente com as suas ideias, à margem dos holofotes e das benesses dos serviçais do poder, como fizeram, através do mundo, centenas de milhares de actores, mais ou menos anónimos daqueles sucessos. Cohn-Bendit não praticou, porém, sozinho o acto de contrição interessado. Na França, foram importantes as defecções de lideranças e intelectuais soixante­‑huitards, como, entre outros, Alain Finkielkraut, Bernard-Henri Lévy e Stéphane Courtois, convertidos às maravilhas do elogio do capitalismo e do imperialismo.

Na Alemanha não foi diverso ao resto do mundo. No Partido Verde, Cohn-Bendit teve como acompanhante excelente outro líder estudantil de 1968 em Berlim, Joschka Fischer, que, para obter e se agarrar ao poder contra o qual lutara, chafurdou no sangue europeu ao participar como Ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de Schröder (1998-2005), da agressão da OTAN, comandada por Bill Clinton contra a população sérvia.

Comandou assim a primeira intervenção da Wehrmacht fora da Alemanha após 1945, precisamente nos territórios de onde fora expulsa havia mais de meio século pela guerrilha popular comunista balcânica. Na época da agressão contra a Jugoslávia, Cohn-Bendit, que saltava do vermelho-negro do socialismo libertário para o verde­‑branco do ecologismo pacifista, defendeu disciplinado os bombardeios da OTAN que arrasaram aquele país como imprescindível “intervenção humanitária”.


_______
* Mário Maestri é doutor em História pela Universidade Católica de Lovaina, Bélgica. É professor do curso e do programa de pós-graduação em História da Universidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Esteve preso, em 1968, quando estudante, e viveu, como refugiado, no Chile e na Bélgica, de 1971 a 1977.
A MATEMÁTICA das COISAS"
Este é um livro de histórias matemáticas. De deliciosas histórias matemáticas. São histórias de vilões que procuram roubar segredos, de heróis que codificam as suas mensagens, de matemáticos que passam séculos à procura da melhor forma de empilhar laranjas.
São também histórias de confusões nas auto-estradas por não se seguirem regras da geometria cartesiana, de trapalhadas nos trocos por se ignorarem paradoxos antigos, de erros nos calendários por se desconhecerem boas regras de aproximação numérica.
São, finalmente, histórias da beleza e do poder da matemática. É a matemática em acção, contada de forma que todos a entendam, de maneira que os jovens se entusiasmem e que os professores se inspirem
.
Preço on-line=Preço feira do livro=10.40euros

maio 17, 2008

MAIO: os fotógrafos e as fotografias
Bruno Barbey
FRANCE. Boulogne Billancourt. Strike at the Renault factory. Meeting of the CGT, (French trade union). May 17th, 1968.
Bruno Barbey
FRANCE. Paris. 15th arrondissement. Quai de Javel. Citroen car factory on strike. May 68.

BassDrumBone - Insistent (Berlin 2007)

Ray Anderson - trombone
Mark Helias - bass
Gerry Hemingway - drums

maio 16, 2008

Charles Lloyd/Keith Jarrett-"Love Ship" Quartet 68'

MAIO: Os fotógrafos e as fotografias

Guy Le Querrec
FRANCE. Paris. 5th/6th arrondissement. Boulevard Saint-Michel. Workers and students demonstration from the Place de la Republique to Place Denfert-Rochereau. May 13th, 1968.

ÁRVORE
Sabe-se que a altura da árvore é 8m.
Qual a distância entre o ponto em que se partiu e o chão?

maio 12, 2008

No triângulo ABC representado em baixo, a medida do ângulo com vértice em C é 60° e a bissetriz do ângulo com vértice B forma 70° com a altura relativa ao vértice A. A medida do ângulo é:

A) 75° B) 30° C) 85° D) 80° E) 70°

maio 10, 2008

Peter Kowald/Ken Vandermark Duo

Peter Kowald : bass
Ken Vandermark : bass clarinet

Recording at Uberstudio 2001.

Mai 68 images rares (part1)

Pour comprendre les origines du mouvement de mai 68, découvrez les actualités d' Eclair, inédites et non censurées, diffusées dans les salles de cinéma de l'époque, en 16mm.

"Nous avons été odieusement trompés au cours de la nuit par un gouvernement qui ne voulais que gagner le temps nécessaire pour lancer ses chiens de garde en l'absence de témoins. Les brutalités policiéres, les moyens emplyés, grenades incendiaires, au chlore, l'encerclement du dérnier réduit étudiant sont la marque de la volonté d'écraser dans le sang notre mouvement. Les yeux de nombreux parisiens se sont ouverts cette nuit. Tous les Français doivent maintenant comprendre de quel côté sont les enragés. Les travailleurs et leurs organisations doivent être prêts à participer à la lutte que nous allons organiser, pour obtenir la victoire définitive de nos revendications." (J. Sauvageot, 10 mai 68, Combat)
"Si les trotskystes, les moistes et ma grand-mère descendent dans la rue, nous serons tous ensemble. Sinon, qu'ils aillent se faire f..." (Cohn-Bendit, 10 mai 68, Paris-Presse)
"Vive la Commune du 10 mai" (Une affiche à la Sorbonne, 10 mai 68)

Max Roach Drum Solos, 1968 *3 Songs*

1) For Big Sid
2) Drums Unlimited
3) Five for One
Tivoli Koncertsal, Copenhagen, Denmark, 10-29-68

MAIO: Os fotógrafos e as fotografias

Martine Franck

FRANCE. Ile-de-France region. Paris. La Sorbonne. May 1968

maio 09, 2008

Sem horas!!!

Sete dias da semana. 168 horas…
Como é possível, numa semana, passar cem horas, on-line, a jogar computador?
Xadrez? Não!
Mastermind? Não!
Go? Quê?
Counter-strike!! 100 horas, sobram 68. Na escola, de segunda a sexta, está cerca de trinta horas…sobram 38. Trinta e oito horas para comer, dormir, estudar, namorar, ler, praticar desporto,…
Consequentemente, come mal, pelo que está obeso. Dorme mal, parece um zombie nas aulas. Não estuda, as classificações são um desastre. Não tem tempo para namoricos, nem para literaturas ou apurar gostos cinéfilos. Desporto é uma estafa…!
É provável que não saiba minimamente o que foi e o representou o Maio de 68. Apesar de tudo, aos 15 ou 16 anos ainda pode inflectir. No entanto tal será quase impossível à cinquentona que vende jornais aqui ao lado, no centro comercial, que, quanto lhe perguntei por um suplemento sobre o Maio de 68 fez um ar aparvalhado (“Maio de quando…?”) e perguntou-me se o que eu queria não era o livro sobre o Peyroteo…!
Tópicos para uma primeira abordagem do quadrado de um binómio.
Confrontar os alunos com duas resoluções, uma correcta e outra errada, de, p.e., (x+3)^2 . . .
Informar os alunos que um dos desenvolvimentos está certo...
Solicitar que escrevam a expressão da área de um quadrado cuja medida do lado é dada pela expressão x+3
Solicitar que indiquem as expressões das áreas desse quadrado decomposto (a demonstração usual...)
Concluir...
Propor o desenvolvimento de (x+5)^2 e de (2x+3)^2...
Funcionou bem! Sem necessidade de recorrer às novas tecnologias, os alunos envolveram-se no desafio. Creio que o modo como o desafio foi lançado fomenta a dúvida e leva os alunos a procurar um parecer sustentado...a ter uma opinião e não apenas um palpite!Também serve o propósito de mostrar que nem tudo o que, à priori, parece (mais lógico e mais correcto) é!

maio 08, 2008

Mai 68

"Nous sommes prêts à négocier:
- retrait des forces de police du quartier Latin;
- libération et amnistie immédiate des étudiants condamnés ou poursuivis;
- leveé du lock-out des Facultés.
Em signe de bonne volonté, nous nous engageons à faire en sorte que la manifestation prévue pour ce soir soit la moins violente possible"
(Les trois revendications de Alain Geismar avant l'ouverture des négociations, Combat, 8 mai 68)
"Nous comptons être ce soir dans une Sorbonne libre. Il appartient au gouvernement de dire s'il veut que ce soit pacifiquement"
(Alain Geismar, sécretaire général du SNES, Combat, 8 mai 68)
"La révolte, NON; la révolution, OUI"
(Un étudiant de la Sorbonne)

maio 07, 2008

MAIO: os fotógrafos e as fotografias

Henri Cartier Bresson

Bruno Barbey

(na fotografia, à esquerda, pode ver-se HC Bresson)

maio 06, 2008

MAI 68 dans le monde
Le Portugal DE NOS ENVOYES SPECIAUX ORTF - 03/10/1968 - 00h16m00s
Ce reportage fait le point sur la situation au Portugal, au moment où celui qui dirigea pendant 36 ans un régime autoritaire conservateur et nationaliste, le président Antonio de OLIVEIRA SALAZAR, doit renoncer au pouvoir, en raison d'une hémorragie cérébrale.Une visite commentée du Portugal alterne avec les interviews d'un partisan du régime, d'un couple d'intellectuels, d'étudiants, et du nouveau président du Conseil, Marcello CAETANO.- Interview d'Augusto DE CASTRO, directeur d'un grand quotidien de Lisbonne. Il fait l'éloge du régime d'Antonio de OLIVEIRA SALAZAR.- Interviews de la poétesse Sophia de MELLO BREYNER ANDRESEN et de son mari, un avocat plusieurs fois emprisonné. Ils prennent le risque de critiquer le régime de SALAZAR face à la caméra. Ils insistent sur la remise en cause de tous les droits fondamentaux qui pèse sur le peuple portugais (interdiction du droit de grève, censure, syndicats liés à l'Etat, absence d'élections libres), soulignent l'omniprésence de la police dans le pays, la dépolitisation du peuple, tout en portant un espoir dans l'arrivée du nouveau président du Conseil Marcello CAETANO.- Interviews d'un groupe d'étudiants de l'Université de Lisbonne, le visage caché. Ils évoquent la surveillance policière qui pèse sur l'opposition étudiante, critiquent les guerres coloniales capitalistes menées par le Portugal, et pensent, qu'avec l'arrivée au pouvoir de Marcello CAETANO, l'appareil fascite portugais s'adaptera aux nouvelles exigences du capitalisme portugais.- Interview de Marcello CAETANO, président du Conseil, nouvellement élu, qui ne souhaite pas faire de déclaration, tout en soulignant qu'il aime la France.

Cannes Mai 68


"Les enragés, sont formés de certains groupuscules (anarchistes, troskystes, maoistes, etc.), composés en général de fils de grands bourgeois et dirigés par l'anarchiste allemand Cohn-Bendit..." (Municipalité communiste de Nanterre, 5 mai 68)

"La fermeture de la Sorbonne et la chasse aux étudiants, les matraquages, les arrestations ont suscité partout une large et profonde émotion." (L'Humanité, 6 mai 68)
MAIO: os fotógrafos e as fotografias

Henri Cartier Bresson

FRANCE 1968 Paris. 6th Boulevard St Michel, May events

maio 05, 2008

Affiches de mai 68 (les sales majestés-corrida)

Mai 68 en BD

Maio 2008 - Vento no Estuário

maio 04, 2008

"Cinq heures de violences au Quartier Latin. La Sorbonne fermée." (Titre de France-Soir le samedi 4 mai, 1968)

"573 étudiants interpellés. 26 arrestations maintenues. Nombreux blessés du côté des manifestants. 83 du côté des policiers." (Bilan communiqué par la Péfecture de police aux journaux. 1968)
"Nous ne sommes pas des enragés. Ce terme tendrait à prouver que nos motivations sont simplement d'ordre passionnel. Ni des révolutionnaires, car nous n'avons pas un programme d'action défini. Le terme qui conviendrait sans doute le mieux, c'est celui de révoltés. Oui, nous sommes en révolte. Oui, nous en avons marre." (Cohn-Bendit, 4 mai, 1968)

maio 03, 2008

"Fait sans précédent, la Faculté de Nanterre fermée pour une durée indéterminée" (Les journaux du 3 Mai, 1968)"Ces faux révolutionnaires doivent être énergiquement désmasqués, car, objectivement, ils servent les intérêts du pouvoir gaulliste. Il faut combatre et isoler complétement les groupuscules gauchistes qui cherchent à nuire au mouvement démocratique en se couvrant de la phraséologie révolutionnaire" (L´Humanité, 3 Mai 1968)