setembro 30, 2005

Fotografia com Geometria!

setembro 27, 2005

“A Matemática é…CONTAS!”

Isto seria verdade caso, nas analogias futebolísticas, tudo não passasse dos treinos, o que daria origem à frase “O Futebol é…TREINOS”.
Esta perspectiva leiga centra-se exclusivamente na MANIPULAÇÃO, mais especificamente na manipulação algébrica!
Um professor que procure trabalhar com os seus alunos ao nível da manipulação no domínio, por exemplo, da Geometria Sintética, usando para o efeito, as estantes de um móvel da sala de aula ou materiais mais formais tipo Polydrons, está, segundo esta perspectiva das contas, a brincar. Rapidamente uma mente mais baça passa um atestado de incompetência à ousada criatura que pretere as contas para segundas visitas…!

setembro 20, 2005

Que estranha figura plana!
Ilusão de ... ondulação!

setembro 18, 2005

“A MATEMÁTICA NÃO SE ESTUDA, COMPREENDE-SE!”

Esta frase, que se ouve recorrentemente, é reveladora de uma ideia instalada e entranhada que é dita como se de uma verdade absoluta se tratasse. Funciona como um mecanismo regulador da suposta incapacidade genética para a disciplina, tendo como objectivo para quem a profere, desresponsabilizar, pais e filhos, pelo insucesso que natural e fatalmente chegará. Relativiza-se o fracasso.
Obviamente que a compreensão de ideias, definições e propriedades é fundamental, no entanto a aquisição de certas destrezas e rotinas apenas são possíveis alcançar com estudo e com prática. Ou seja com TRABALHO!
A realidade é sempre mais complexa, será para compreender não será necessário estudar? Em Matemática é normal voltar-se ciclicamente ao domínio do CONCEPTUAL, independentemente de estarmos no domínio da MANUPULAÇÃO ou da APLICAÇÃO e de irmos para um ou outro…
Repare-se que a frase, sobre a qual este post incide, prescinde do ponto dois MANIPULAÇÃO (não se estuda…) centrando-se exclusivamente no ponto um CONCEPTUALIZAÇÃO (compreensão).
Futebolisticamente, poderia apresentar uma interpretação livre, do tipo. "Para ganhar o jogo é exclusivamente necessário saber as regras…"

setembro 17, 2005

As três componentes do ensino da matemática.
1. CONCEPTUALIZAÇÃO
2. MANIPULAÇÃO
3. APLICAÇÃO
Mais ou menos como no futebol.
As regras e princípios, o treino específico e de conjunto e o jogo!
A parte do treino pode ser a menos agradável para muitos, mas encaremo-la como uma forte motivação para o jogo/teste/exame!
Voltarei ao assunto e às analogias...

setembro 14, 2005

Os horários das turmas podem ser consultados na página da escola...
Por imposição apressada do ministério, segunda–feira algumas turmas terão em várias disciplinas (que se esperam poucas...) aulas de apresentação com um professor-substituto. Alguns destes saberão antecipadamente o que os espera, em virtude do mapa com as horas de substituição e respectivos docentes e, também, porque alguns colegas não irão recuperar das suas maleitas a tempo de começarem as aulas a 19. Outros, porém, terão direito à surpresa! Avançarão sem rede, uns e outros.
Com o turbilhão de novidades a entrar tardiamente, em finais de Junho e em Julho, o Conselho Executivo preocupou-se, naturalmente, com a estrutura formal do edifício. Impossível agir de outro modo. Em muitas escolas no final do ano lectivo ocorreram alterações profundas em Conselhos Executivos e Pedagógicos, aos quais foi extremamente difícil o binómio digerir-agir em tempo útil.
A necessária primeira reflexão sobre o tema aulas de substituição será produzida em paralelo com ocorrência das mesmas, quando o desejável, nessa fase, seria uma avaliação das orientações definidas previamente. Vamos, portanto, agir sem que antecipada e atempadamente se tivesse pensado. Esta responsabilidade é claramente imputável ao Ministério da Educação em funções.
Creio que a primeira e, quiçá, única razão destas aulas é evitar que os alunos andem “à solta” durante 90, 180 ou 270 minutos. A manutenção dos alunos dentro das salas de aulas confere alguma segurança ás famílias relativamente ao que os alunos estão a fazer na escola, sobretudo quando têm feriado.. Existindo turmas onde se pode pensar numa ocupação sadia para alunos e professor, outras, maioritariamente, não permitem qualquer tipo de abordagem dentro de um padrão admitido por qualquer professor como estimulante do ponto de vista lúdico e/ou intelectual. Aqui resta a manutenção, com o mínimo de custos, da ordem. Terá de existir um forte compromisso entre partes contrariadas! Uns e outros gostariam certamente de estar a fazer algo mais interessante, consequentemente… O papel do professor substituto é, nesta perspectiva, algo próximo do baby-siting ou do sr. Matias vigilante. Sendo uma componente NÃO lectiva do seu horário não está obrigado a mais e mais não se lhe pode exigir.
Nós, professores, gostamos do que fazemos. Para muitos será tremendamente redutor estar perante uma turma sem produzir. Creio, no entanto, que devemos estar conscientes que, nos tempos que correm, uma visão lírica da escola tem de ser cruzada com uma perspectiva pragmática e deste cruzamento deverá estar uma nova forma de estar na escola.
A responsabilidade do ME aumentou significativamente. Não é com anunciados congelamentos de verbas para as escolas públicas nem com investimentos parcos e em regressão progressiva que se regista uma mudança efectiva.
Por falar em mudança, palavra muito cara aos sindicatos, alguém os tem visto???!

setembro 13, 2005

Espiral ou circunferências?

setembro 05, 2005

Exame de Matemática do 12º ano
1ª Fase.
64 469 inscritos, dos quais apenas 49 059 fizeram o exame.
média total: 6,9
média internos: 8,1
média CIF: 13
Percentagem de reprovações: 31