junho 30, 2009


Uma capa infeliz (Escola informação)
dose 1
Um director melga é uma imagem depreciativa, mas inofensiva.

O conceito de director maçador (chateador-mor) é absurdo como cavalo de batalha de uma luta em prol de uma escola pública de qualidade. A imagem da melga melga tem o detalhe de que revela a personalidade sugadora do insecto. Nenhuma associação ao director me parece consistente. A estação parva já chegou ao sindicato.

Façam lá outra capa. ..

junho 28, 2009

junho 25, 2009

No Liberation on-line.
Notícias do país de sua "alteza" sarko:
Les élèves de la filière STG ont dû répondre à la question: «Comment conseilleriez-vous un employeur souhaitant licencier une salariée pour défaut de productivité ?»
Questão que saiu no bac de economia-direito.
Como serão os critérios específicos desta questão-provocação, desta questão que poderá pontuar a falta de escrúpulos?
Para desenjoar: Steve Coleman
and The Mystic Rhythm Society


junho 24, 2009





De um bilhete de lotaria sabe-se que o seu número é formado por sete algarismos, dos quais três são iguais a 1, dois são iguais a 4 e dois são iguais a 5 (por exemplo: 1551414 ).
Determine quantos números diferentes satisfazem as condições anteriores.
(Exame Nacional, 12ºAno, 1ªFase - 2009)

junho 21, 2009

Avertissement :
L'abus de la calculatrice nuit gravement aux cerveaux des jeunes qui ne veulent pas apprendre leur table de multiplication !

Une œuvre éphémère de Land Art, dans les jardins du château de Saint-Germain en Laye.

junho 18, 2009

Continuação do post de ontem:
Já não faltava tudo...(15!- x *5!*10!)/15!
Falta a contagem x, nos casos favoráveis.
Repara que entre os dez livros não matemáticos existem nove espaços, mais um antes e outro após... num total de 11 espaços.
_1_2_3_4_5_6_7_8_9_10_
Os cinco livros de matemática podem ocupar cinco desses onze lugares. Como a questão da ordem já está prevista noutra parte da resolução temos x=11nCr5=462.
A probabilidade pedida é 11/13
cool

junho 17, 2009

O enunciado é mais ou menos assim: 15 livros, dos quais 5 são de matemática, são colocados numa prateleira. Qual a probabilidade de, pelo menos, dois livros de matemática ficarem juntos (lado a lado...)?
Proposta de resolução:
A contagem dos casos possíveis é concensual: 15!
Como é usual a contagem dos casos favoráveis exige mais cuidado e raciocínio.
Um procedimento habitual nestas situações de "pelo menos" envolve o complementar do acontecimento que se pretende calcular. Assim, P(pelo menos 2 livros...)= 1-P(todos os livros de matemática separados). Os livros de matemática podem permtuar entre si (5!) e os restantes também (10!). A contagem, no entanto, permanece incompleta...
Deixo a situação em aberto.
Amanhã termino...!
;)

junho 13, 2009

Playing in an Augmented World from YDreams on Vimeo.

junho 12, 2009


Pequena entrevista ao Professor Jaime Pinho, coordenador do projecto que esteve na origem do livro "QUANDO A TRÓIA ERA DO POVO"
Num livro sobre memórias de uma época, o título escolhido é uma ferroada no futuro escolhido para Tróia. Certo?
Pergunta difícil! O título pretende ser a ponte entre o conteúdo e o leitor. Quando as pessoas viram o livro, a capa, e o começaram a folhear, parece que emergiu nelas um misto de prazer, nostalgia e uma certa revolta perante a mudança brutal que ocorre neste momento em Tróia. Aquele espaço foi (está ) a ser destruído!
Mas atenção!
Há correntes dentro desta ciência humana e social (História) que alertam para a necessidade de resistir à tentação de a encarar como um instrumento manipulável para confrontar ou interpretar os problemas do presente. Estou consciente deste perigo. Por outro lado, quem trabalha neste campo deve assumir que elaborar uma reconstituição histórica de uma forma asséptica, de luvas e fato, para se proteger contra eventuais contaminações”, não passa de uma fraude. Por isso, a objectividade e o rigor nas ciências sociais são sempre relativos. Mas o que me importa é garantir que a pesquisa não cede perante quaisquer preconceitos e que os métodos e instrumentos de investigação assentam na pluralidade de fontes e na valorização do contraditório. Numa palavra, as pessoas que trabalham em história devem fazer tudo para evitar o sectarismo.

Como é que foi escolhido o título do livro?
O título foi escolhido através de uma votação feita em três das quatro turmas. O timing de que se dispunha não deu tempo para auscultar a quarta. Procedeu-se a uma “primeira volta”, passando à segunda os títulos mais votados. Tornou-se claro que o título que ficou era o mais desejado por uma maioria relativa mas claramente destacada.

Os alunos tiveram consciência de um título com opinião implícita?
Agora, liberto do stress daqueles dias em que trabalhámos a uma velocidade bastante grande, parece-me que sim. Fico contente por pensar que a sua escolha talvez contenha uma crítica, mais do que justa, aliás. Mas só cada um e cada uma das pessoas que votaram neste título poderia responder com segurança.

Sendo o turismo uma crescente fonte de rendimentos, num país cujo aparelho produtivo foi extinto, não devemos estar satisfeitos pelo empreendimento em curso na Tróia? Mais emprego para a região...
A questão tem a ver com os valores impostos e matraqueados até à náusea. Trata-se de compreender que a ideologia do lucro imediato é incompatível com a preservação da natureza, a começar pelos ecossistemas mais sensíveis. Os valores ambientais são uma herança de há milhares e milhões de anos. O seu valor é a sua singularidade. Os promotores imobiliários estão a matar a “galinha dos ovos de ouro”, como já fizeram no Algarve. São inimigos do turismo ambiental e cultural, são insensíveis ao turismo sustentado. Destroem em semanas e meses o que demorou milhares de anos a formar-se. Não sabem o que é a importância da biodiversidade. Querem enriquecer arrasando as dunas, agravando o perigo de extinção dos roazes do Sado, aniquilando espécies de flora raras e protegidas, acelerando a erosão costeira. E impedindo o livre acesso das pessoas às praias que sempre foram do povo.
Os alunos fizeram alguma reflexão sobre a realidade abordada, sobre as diferenças que constatam para a actualidade? Qual a opinião dos alunos sobre a Tróia que está a ser construída?
Não houve tempo para reflectir, na sala de aulas, sobre o assunto. Houve a necessidade de os transportar para as décadas de 1950/60/70, e não houve tempo, nem fazia parte do nosso trabalho, discutia as alterações ocorridas no presente.
Estes trabalhos editados constituem iniciativas bastante louváveis. Sendo raras as ligações entre as escolas e as comunidades circundantes, estes projectos revelam-se muito importantes nessa vertente. Têm tido "feed-back" do exterior, de pessoas não ligadas, de algum modo, à concepção do livro?
Concerteza. Os relatos dos alunos sobre o que aconteceu quando chegaram a casa e mostraram o livro às pessoas que tinham entrevistado são categóricos nesse sentido. Os tipógrafos e as operárias da encadernação foram das primeiras e primeiros a dizerem-nos que este livro iria atingir em cheio as pessoas da cidade. Para não falar das pessoas que o estão a vender: alunos e alunas, livreiros. E, naturalmente, as centenas de pessoas que entusiasmadas o vão comprar.
Também eu, coordenador com mais seis colegas, amigos e amigas, tenho recebido todo o tipo de mensagens de congratulação por esta obra colectiva.
A minha convicção profunda é de que as escolas secundárias são, numa cidade como a nossa, os espaços que concentram mais energia e recursos humanos diversificados e de qualidade para estudar o meio em que se inserem.
Já há alguma ideia para um novo projecto?
Colegas e amigos vão-nos dando generosamente novas pistas e “sementes”. Mas um trabalho destes exige três anos “debaixo da terra” para poder nascer. É certo que existe uma técnica testada, prática e produtiva. A “matéria prima” são os estudantes do 9º ano e os seus parentes mais velhos. É bem possível ir resgatando mais memórias ameaçadas de extinção.

junho 11, 2009

junho 10, 2009

Sarkozy veut ouvrir les lycées le week-end

junho 08, 2009

junho 07, 2009

um a um os "votozinhos" estão a ser contados
:)
!
;)

junho 06, 2009

junho 05, 2009

junho 04, 2009

Chego à sala 21
ligo o pc e tento ligar o projector pendurado no tecto.
permanece desligado
os alunos já entraram e estão sentados
será problema de contacto das pilhas do comando (como na semana passada?) hum
...
será que as pilhas "pifaram"? hummm
...
(penso) ... vou buscar pilhas novas...
não
sim
não
constato que o projector não tem nenhuma luz ligada
ponho-me em cima de uma cadeira, apoiado num aluno e tento ligar directamente o aparelho
nepes, nenhum sinal de vida
grrrrr
(penso) o melhor é chamar o Pimenta
sim
não
stôr, quer que vá chamar o Professor Pimenta?
(bolas já me lêem o pensamento)
não!
grrrr
sigo uma das calhas
chego a uma tomada
nada
sigo outra calha
chego a um enorme emaranhado de fios
fios de colunas de som
de quadro interactivo
de pc
de projector
de sei lá mais ou quê
parece estar tudo bem
não
há ali um que parece estar
mas não está bem ligado...
...uf

junho 03, 2009

Problema
O Victor escreve no caderno: 33cm^2 (nem mais nem menos)
de passagem pela sua mesa, duvido da resposta... "isso foi por tentativa e erro"
afasto-me
O Victor diz que não
peço-lhe para justificar
para equacionar o problema e resolvê-lo
continuo a afastar-me
O Victor insiste
chama-me
gesticula
veja lá, 64 = 8 vezes 8
a um acrescento 3 e ao outro tiro 5, fica um rectângulo de 11 por 3
11*3=33
...
Probabilidades e aviões

junho 02, 2009

Diminuindo 3 cm ao comprimento de um rectângulo e aumentando 5cm à sua largura, obtém-se um quadrado de área 64cm^2. Qual a área do rectângulo?
Ed. Contraponto, Matemática 8
Solução: 33cm^2
Segundo fontes que considero credíveis, a formação contínua de professores do primeiro ciclo, na área da matemática está a ser um modelo de concepção e organização, com bons resultados, isto é, as boas práticas têm tido reflexos positivos nas aprendizagens dos alunos.Tal se deverá à qualidade do trabalho desenvolvido pela coordenadora do projecto, Ana Paula Canavarro (Professora auxiliar na Universidade de Évora).

Não conhecendo bem a realidade da matemática no primeiro ciclo e tomando como representativa a informação de que disponho, creio que a formação de professores é algo de bastante necessário atendendo à formação de base de muitos professores. Em causa estão reconversões de licenciados em Educação Física em professores do primeiro ciclo (resolve-se ou disfarça-se um problema e criam-se outros…) tal como estarão em causa alguns institutos e escolas superiores, cujo grau de preparação e exigência não parece ser o mais adequado. Por estas e por outras, não assumindo a origem do problema, se tentou legislar no sentido da prova de ingresso na carreira.

junho 01, 2009

Depois de "Mano Preto Mano Branco" (2004) com prefácio de Pepetela e de "de Sol a Sol" (2006) com prefácio de José Luís Peixoto eis um novo livro de um colectivo de alunos do nono ano da Escola Secundária D.João II - Setúbal prefaciado por Isabel Soromenho Ramos
Quando a Tróia era do Povo
Fotografia da capa: Américo Ribeiro