outubro 15, 2005

Fotografia com Geometria!

outubro 13, 2005

A verdade é essa. Muita gente vê a matemática como sendo só contas e quando um professor faz alguma coisa na aula que não tenha nada a ver com contas (como utilizar bolas de basket ou contar histórias sobre Gauss) já não é lá muito competente. Infelizmente é assim mas no que me diz respeito, fico feliz por existirem professores que tornem as aulas de matemática mais agradáveis, visto que há tanta gente que detesta matemática.
Filipa Neves - aluna do 10ºano na D.João II
Obrigado pelo teu mail, Filipa!

outubro 11, 2005


Tópicos pessoais para reflexão:
1.
Cada aluno implica um encargo para o ME.
Encher turmas implica mais professores, mais SASE, mais fotocópias, mais...
Cada aluno implica maior embaraço estatístico na comparação e confronto com outros...
2.
Todos os envolvidos num processo educacional sabem, por experiências anteriores, que o sucesso dos planos de recuperação é ínfimo. Penalizar as escolas e os professores pela indiferença de muitos face à educação, à cultura e ao saber é algo que numa primeira abordagem não faz sentido!
As mais recente medidas do ME, parecem traduzir-se, objectivamente, por um “passem os alunos...”. Assim já vislumbro um sentido!
3.
Para os alunos que repetidamente se passeiam pela escola sem concluir o ensino básico o ME propõe a escapatória RVCC, nobre projecto para adultos com experiências de vida não reconhecidas e certificadas, no qual não se enquadram, obviamente, os jovens referidos. No entanto, por pura conveniência política, a legislação permite que maiores de 18 anos ingressem nos Centros RVCC.
4.
Esta escapatória ao modelo escolar usual permite que um aluno espertalhaço fique vários anos na boa vida... porque existe alternativa potencialmente simplista!
5.
Nenhum destes alunos será sensível a um plano de recuperação. Trata-se de trabalho infrutífero para os respectivos autores.
6.
Neste quadro o ME parece comportar-se como um Encarregado de Educação que, entre a qualidade da aprendizagem e as notas (classificações), opta, sem pestanejar, pela segunda!
7.
Em Educação os processos de optimização de recursos humanos e materiais estão nos antípodas da Programação Linear. Nesta complexa realidade não entra o método de Simplex!!