150000 mil vítimas dão direito a três minutos de silêncio -seis (3 às 11 e 3 às 12) em Portugal por causa da diferença horária e por via das dúvidas...-. Para homenagearmos, em coerência, as vítimas dos flagelos em África precisaríamos de cinquenta minutos de silêncio. É da mais elementar proporcionalidade.
Um campeão alemão de F1, bom rapaz, fez um avultado donativo com direito a notícia de relevo nos noticiários. Será que oferece dezasseis vezes esse montante para as famílias dos 2500000 mortos/ano africanos ou será desaconselhado pelos seus conselheiros para assuntos fiscais?
O que difere nestas duas realidades trágicas é o impacto com que a notícia nos entrou em casa. Não nos devemos esquecer de outras realidades escondidas, igualmente dramáticas e plenas de dor, só pelo facto de não aparecerem nos principais noticiários televisivos.
O empolamento e a exploração até ao limite desta situação secundariza, entre outros aspectos, as trapalhadas da constituição das listas às próximas eleições...
Um campeão alemão de F1, bom rapaz, fez um avultado donativo com direito a notícia de relevo nos noticiários. Será que oferece dezasseis vezes esse montante para as famílias dos 2500000 mortos/ano africanos ou será desaconselhado pelos seus conselheiros para assuntos fiscais?
O que difere nestas duas realidades trágicas é o impacto com que a notícia nos entrou em casa. Não nos devemos esquecer de outras realidades escondidas, igualmente dramáticas e plenas de dor, só pelo facto de não aparecerem nos principais noticiários televisivos.
O empolamento e a exploração até ao limite desta situação secundariza, entre outros aspectos, as trapalhadas da constituição das listas às próximas eleições...
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