No relatório, o Gave refere que, de um modo geral, na Matemática, os alunos manifestaram dificuldades na resolução de problemas que envolviam a leitura e interpretação de um texto, o raciocínio matemático e a capacidade de abstracção.
“Sugere-se o desenvolvimento de trabalho que permita a resolução de problemas que exijam a mobilização de vários conceitos e propriedades e a resolução de problemas que permitam desenvolver o raciocínio matemático e a capacidade de abstracção”, acrescenta o documento.
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Não há nenhuma novidade.
É um problema antigo que tende a agravar-se com turmas de 30 alunos, com a degradação das condições de vida das famílias (a necessidade de implementar um Projecto PERA remete-nos para uma sociedade doente e uma democracia frágil) e com as constantes mudanças de programas entre outros aspectos igualmente relevantes.
Está socialmente enraizada a ideia de que as dificuldades em Matemática se resolvem com cargas massivas de manipulação algébrica, ignorando por completo, o terreno conceptual que sustenta o edifício. É o jogo da corda sem equidade, com alguns professores a puxar de uma lado...
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Fazer mais com menos é sempre teoricamente possível, mas na retórica oficial tal significa, única e exclusivamente, que "os critérios financeiros prevalecem sobre os pedagógicos".
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Após junho laboralmente quente, em julho serve-se a vendetta? Fria.
Tomem lá indefinição.
Tomem lá atraso, deliberado?
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