O regresso dos materiais manipuláveis?
ou
O regresso aos materiais manipuláveis?
No suplemento de Economia do Público (sexta, 17 de Abril), foi publicado um artigo sobre a importância dos antropólogos nas tomadas de decisões estratégicas de empresas. Um dos exemplos referidos dizia respeito à empresa LEGO a qual concluiu que os jovens gostavam de desafios envolvendo materiais manipuláveis e que se interessavam, em particular, por actividades com crescente grau de dificuldade, isto é, desprezavam as actividades que não dessem luta! Surpresa para a LEGO e para os antropólogos, que consideravam que o pessoal continuava a preferir os jogos de computador e as playstations.
Para quem trabalha com os alunos isto já não constitui surpresa. As novas tecnologias já não são novidade, a maioria dos agregados familiares já possui computador pessoal e as aulas com computadores “à mistura” são muitas.
Talvez a questão central seja outra. Não são os materiais de base, por si só, que são importantes. O que faz com eles é que é determinante. Utilizar polydrons para construir casinhas ou torres é matematicamente fútil e inútil.
Manipuláveis ou virtuais nunca deixarão de constituir um meio para o desenvolvimento.
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