novembro 30, 2008
novembro 24, 2008
Rómulo de Carvalho, 24 Novembro 1906
Lágrima de Preta
Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
António Gedeão
Lágrima de Preta
Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
António Gedeão
Etiquetas:
António Gedeão,
Ciência; Poesia,
Rómulo de Carvalho
novembro 15, 2008
A APM decidiu lançar o livro do mês. Para os associados usufruirem de materiais de qualidade com algumas reduções no preço, todos os meses vão ser divulgados livros que durante esse mês poderão ser adquiridos com desconto.
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