janeiro 27, 2005

-Chama-se L. Antunes, frequenta o 12º ano na D. João II e venceu um torneio de xadrez a nível concelhio tendo vencido todas as partidas disputadas.Parabéns!

-“Quem devia fazer exames eram os professores de Matemática e de Português que não percebem nada disto e são responsáveis pelo estado a que isto chegou!”. Joana, 9ºano

-O Tomás tem 11 anos e anda no 6ºano. É colega de turma do meu filho e enganou-se na página do TPC do livro de exercícios. O suposto trabalho de casa dizia respeito a matéria ainda não leccionada. Apesar de não perceber nada do que era pedido não desistiu, consultou o manual e resolveu todos os exercícios relativos à divisão de fracções. A caminho da escola contou-me o sucedido e explicou com clareza como é que se dividem fracções (generalização).
Tomara eu que a terça parte dos meus alunos do décimo ano tivesse tais conhecimentos. Nem me atrevo a fazer a experiência. Já agora, que para aqui convoquei a experiência, devo referir que estou convicto que quem não quer de facto aprender, não aprende e nada há a fazer. Em alguns dos meus alunos do secundário falta quase tudo desde capacidade de trabalho a aspectos cognitivos. Creio que os encarregados de educação não de apercebem da extensão das lacunas, pois alguns referem que os seus filhos até eram muito bons a Matemática no 7º, 8º e 9º. Os pais devem ter consciência que tirar notas elevadas e ser muito bom nem sempre é a mesma coisa. Em turmas muito fracas pode ocorrer uma excessiva sobrevalorização de alunos médios ou menos fracos.
Implicitamente é o professor que é posto em causa (“...ele até era bom...”) por uns e acusado por outros na questão da sobrevalorização.

-O sinistro campo de morte e horror, Auschwitz, ainda assusta. Eminentes e serviçais programadores afugentaram para lá da meia-noite um documentário que devia ser visto, falado e reflectido em família num horário (dito) nobre. Continua a interessar manter as novas gerações na ignorância e futilidade. Tudo tem a ver com tudo!

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