outubro 19, 2004

Mais uma vez a questão das prioridades.
Segundo uma professora de Português, o novo programa do décimo ano incentiva particularmente à leitura. Consequentemente, ao que me parece, foram definidas a nível de Departamento várias obras que os alunos terão de ler e efectuar o respectivo guião de leitura.
Os livros são caros? Uns mais que outros!
São mais uma despesa para os pais? É evidente.
E os bares na Luísa Todi também levam uns trocos aos pais e os filmezecos dos SpiderMan e afins também não são à borla!
E os polifónicos com ( e sem...) câmara incorporada...são baratos?!
Quanto é que cada alunos gasta em chamadas dos seus telemóveis? Todas as chamadas efectuadas são impreterivelmente necessárias?
Este assunto pode ser visto e interrogado na perspectiva do que é realmente essencial em contraponto com o acessório e o supérfluo.
Em que é que ficamos?
Da nossa parte, professores, entendemos que a questão deve ser levantada e reflectida. Se nos é permitido, sugerimos que o aspecto financeiro deva ser gerido em função das necessidades de aprendizagem dos jovens e que, de acordo com este pressuposto, as despesas menos importantes sejam secundarizadas relativamente aos livros, ás calculadoras gráficas (caso sejam de aquisição obrigatória) e aos restantes materiais didácticos imprescindíveis nas diferentes disciplinas.
Os alunos também se devem consciencializar que a massa não cai do céu e que, por exemplo, algumas prendas de Natal se podem conjugar com as referidas necessidades!
Mais nada!

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