maio 20, 2009

Após uma visita, na aula anterior, aos sólidos platónicos...


O regresso dos materiais manipuláveis?

ou

O regresso aos materiais manipuláveis?

No suplemento de Economia do Público (sexta, 17 de Abril), foi publicado um artigo sobre a importância dos antropólogos nas tomadas de decisões estratégicas de empresas. Um dos exemplos referidos dizia respeito à empresa LEGO a qual concluiu que os jovens gostavam de desafios envolvendo materiais manipuláveis e que se interessavam, em particular, por actividades com crescente grau de dificuldade, isto é, desprezavam as actividades que não dessem luta! Surpresa para a LEGO e para os antropólogos, que consideravam que o pessoal continuava a preferir os jogos de computador e as playstations.

Para quem trabalha com os alunos isto já não constitui surpresa. As novas tecnologias já não são novidade, a maioria dos agregados familiares já possui computador pessoal e as aulas com computadores “à mistura” são muitas.

Talvez a questão central seja outra. Não são os materiais de base, por si só, que são importantes. O que faz com eles é que é determinante. Utilizar polydrons para construir casinhas ou torres é matematicamente fútil e inútil.

As empresas, num mundo freneticamente competitivo, procuram novos nichos de mercado ( que provavelmente antes desprezavam) e os jovens procuram novos estímulos e um equilíbrio entre dois mundos...:)
Manipuláveis ou virtuais nunca deixarão de constituir um meio para o desenvolvimento.

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